Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews, mas nunca abandonou o estudo de canto lírico, iniciado aos catorze anos.
Aos dezenove, mudou-se para a Itália, mais especificamente para Roma, onde durante dez meses estudou belcanto, do qual desistiu em seguida, passando a fazer apresentações em bares e casas noturnas cantando música brasileira acompanhada de amigos. Um desses espetáculos foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor do primeiro show no Rio de Janeiro, em 1987.
O primeiro disco de Marisa Monte (Marisa Monte - EMI – 1989) contava com as músicas que ela gostava de cantar em seus shows. Este trabalho dá um grande destaque para a veia de intérprete de Marisa. Foi fazendo versões de canções já consagradas que ela despertou a atenção do público em suas apresentações antes de tornar-se um fenômeno na música popular brasileira. Mas mesmo nesta época, quando ainda não era conhecido o seu talento para compor, já podia-se observar sua personalidade musical, seu estilo muito particular de dar vida às canções.
Este primeiro álbum, produzido por Lula Buarque de Hollanda e dirigido por Nelson Motta (seu "descobridor") e Walter Moreira Salles, tem no repertório o primeiro sucesso estrondoso de Marisa Monte: "Bem que se quis", uma versão de Nelson Motta do clássico de Pino Daniele, música que a tornou conhecida do grande público ao entrar na trilha sonora da novela "O Salvador da Pátria".
Mais (EMI – 1991)
Em seu segundo CD, "Mais", Marisa Monte estreava como compositora, uma ótima novidade para seus fãs. Gravado em estúdio, este disco conta com a produção de Arto Lindsay, que também fez o release de apresentação do disco e do show.
Além da participação de músicos como Ryuichi Sakamoto, Melvin Gibbs e Naná Vasconcelos, "Mais" traz ainda lindíssimas composições de Marisa em parceria com Arnaldo Antunes e Nando Reis. "Ainda Lembro", de Marisa e Nando Reis, com participação especial de Ed Motta fez parte da trilha sonora da novela "Deus nos Acuda". Outras músicas, como "Beija Eu", de Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Arto Lindsay, e "Eu Sei", de letra e melodia da própria Marisa, fizeram um tremendo sucesso em todo o país.
"É um disco que acrescenta ao primeiro, por isso se chama "Mais". O que quero fazer de minha carreira é exatamente isso: uma soma alongo prazo".
Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão (EMI – 1994)
Esse nome tão comprido explica a consolidação do trabalho de Marisa neste disco, abolindo as fronteiras entre o idioma pop e o rico universo das tradições musicais do Brasil. Produzido por Arto Lindsay e co-produzido por Marisa Monte, este terceiro álbum da cantora traz também uma nova banda e participaçÒes muito especiais, como Gilberto Gil fazendo parceria com Marisa em "Dança da Solidão", de Paulinho da Viola. "Na Estrada"foi cantada no Brasil inteiro e integrou a trilha sonora da novela "Vira Lata", enquanto "Segue o Seco", de Carlinhos Brown ganhou um vídeo-clip lindíssimo.
"Meu disco é o menos industrial e techno possível. Tem um som rústico, brasileirissímo...tudo dentro de um conceito musical mais denso, mais coeso, em relação aos meus trabalhos anteriores. Porque quanto mais brasileiro for, mais internacional ele vai ser".
Barulhinho Bom – Uma Viagem Musical (EMI – 1996)
"Barulhinho Bom" foi um dos melhore CD's do ano de 96. Trata-se do quarto álbum de Marisa Monte, com dois CD's - um ao vivo, com 11 canções gravadas entre Recife e o Rio, e outro com sete faixas gravadas em estúdio.
Produzido por Arto Lindsay e Marisa Monte, o projeto inclui ainda um home vídeo, espécie de documentário musical filmado em película 35 e Super 16 mm, com som digital e estéreo, misturando cenas de palco com encontros de Marisa e convidados.
As músicas "Panis et Circenses", de Caetano Veloso e Gilberto Gil e "A Menina Dança", do repertório dos Novos Baianos, registram brilhantes momentos do show da cantora. "Tempos Modernos" de Lulu Santos e "Cérebro Eletrônico" de Gilberto Gil, ganharam nova roupagem na voz de Marisa. Mais uma vez, o baiano Carlinhos Brown participou do trabalho de Marisa Monte, compondo "Arrepio", "Magamalabares" e "Maraçá".
O encarte do CD, com ilustrações eróticas do desenhista Carlos Zéfiro, causou polêmica e teve sua capa original censurada nos Estados Unidos. A escolha dos desenhos significou, para Marisa, uma homenagem à obra do artista.
Adotando uma postura cool, Marisa Monte procura evitar a superexposição na mídia, e mantém-se afastada dos meios de comunicação quando não está em turnê de lançamento de um disco novo. Lançou o próprio selo, a Phonomotor, e apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul (2000). Como produtora, atuou também em Omelete Man (1998), disco de Carlinhos Brown. No fim de 2002, Marisa lança o CD e DVD Tribalistas, projeto idealizado por ela e os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que ultrapassou a marca de mais de um milhão de cópias vendidas no Brasil sem ser veiculado na mídia.
Em 2000 Marisa lança o CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. A turnê do álbum durou aproximadamente um ano e gerou o DVD homônimo com os melhores momentos do show.
Após quase cinco anos sem aparições relevantes Marisa voltou no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor, dedicados a canções inéditas do samba e da MPB no que resulta na criação da turnê Universo Particular.
Em dezenove anos de carreira, Marisa vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior.
Marisa é considerada pela revista Rolling Stones Brasil, uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música, como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina.
Download - Marisa Monte (1989)
Download - Mais (1991)
Download - Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)
Download - Barulinho Bom - Ao vivo e em estúdio (1996)
Download - Memórias, Crônicas e Declarações de Amor (2000)
Download - Marisa Monte e Velha guarda da Portela (2000)
Download - Tribalistas (2003)
Download - Infinito particular (2006)
Download - Universo ao meu redor (2006)
Download - Extras - músicas paralelas
As músicas "Panis et Circenses", de Caetano Veloso e Gilberto Gil e "A Menina Dança", do repertório dos Novos Baianos, registram brilhantes momentos do show da cantora. "Tempos Modernos" de Lulu Santos e "Cérebro Eletrônico" de Gilberto Gil, ganharam nova roupagem na voz de Marisa. Mais uma vez, o baiano Carlinhos Brown participou do trabalho de Marisa Monte, compondo "Arrepio", "Magamalabares" e "Maraçá".
O encarte do CD, com ilustrações eróticas do desenhista Carlos Zéfiro, causou polêmica e teve sua capa original censurada nos Estados Unidos. A escolha dos desenhos significou, para Marisa, uma homenagem à obra do artista.
Adotando uma postura cool, Marisa Monte procura evitar a superexposição na mídia, e mantém-se afastada dos meios de comunicação quando não está em turnê de lançamento de um disco novo. Lançou o próprio selo, a Phonomotor, e apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul (2000). Como produtora, atuou também em Omelete Man (1998), disco de Carlinhos Brown. No fim de 2002, Marisa lança o CD e DVD Tribalistas, projeto idealizado por ela e os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que ultrapassou a marca de mais de um milhão de cópias vendidas no Brasil sem ser veiculado na mídia.
Em 2000 Marisa lança o CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. A turnê do álbum durou aproximadamente um ano e gerou o DVD homônimo com os melhores momentos do show.
Após quase cinco anos sem aparições relevantes Marisa voltou no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor, dedicados a canções inéditas do samba e da MPB no que resulta na criação da turnê Universo Particular.
Em dezenove anos de carreira, Marisa vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior.
Marisa é considerada pela revista Rolling Stones Brasil, uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música, como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina.
Download - Marisa Monte (1989)
Download - Mais (1991)
Download - Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)
Download - Barulinho Bom - Ao vivo e em estúdio (1996)
Download - Memórias, Crônicas e Declarações de Amor (2000)
Download - Marisa Monte e Velha guarda da Portela (2000)
Download - Tribalistas (2003)
Download - Infinito particular (2006)
Download - Universo ao meu redor (2006)
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